El Pueblo Unido Jamás Será Vencido

“Diante da Basílica dos Sacramentinos, em Santiago, executou o clássico “El Pueblo Unido Jamás Será Vencido”, uma canção de Sergio Ortega e do grupo Quilampayún, em 1973, em pleno governo Allende, que se tornaria, por toda a América Latina, o coro de geração após geração em atos de protesto.”

REGISTROS

Sarau do Filizzola. Clique na imagem para ver apresentação de Lucas Montese e outros artistas.
Com Nildon Sena no Espaço Suricato – 2015
Com Eduardo Filizzola em Nova Lima – Encontro de artistas – 2015
Em Nova Lima – Sarau do Filizzola – 2015
Com o violeiro Paulo Mourão no Sarau do Filizzola – 2015
Com o violoncelista Cid Ornellas e o violonista Cadinho Farias no Studio Sonics – 2016
No Studio Sonics com as cantoras Lívia Tucci e Sirlene Salvador – 2017 (foto original da capa)
No Centro Cultural Padre Eustáquio, participação no Evento “Feira da Poesia” com o tema “Geraldo Vandré e os anos de 1960” com apresentação de Dalva Silveira, Doutora em Ciências Sociais. Em 24/11/2017.
Show no Velho Chico Bar e Show no Palácio das Artes – Matéria Jornal Hoje em Dia.
Coluna Elton Bois – Jornal Estado de Minas.
Show no Centro de Cultura Belo Horizonte – Matéria Jornal Hoje em Dia.
Show no Centro de Cultura Belo Horizonte – Matéria Jornal Estado de Minas.
Show do compositor Rui Montese no Espaço Cultural do SIMPRO-MG com a cantora Patrícia de Assis, acompanhados dos músicos Reinaldo (violão), Orlando Soares (sax e flauta) e Tonico (percussão). Produção: Orlando Arcanjo.

Morto no Percurso

José Qualquer
Filho de Fulano de Tal
Vivia bem com a mulher
Mas vivia mal

Estudou que não foi normal
Passou
Mas, não teve fôlego
Para chegar ao final

Casado, pai de dois Zezinhos e uma Maria
Esperava apanhar um pezinho um dia
Sozinho, coitado
Matava a fome com a carpintaria
E não tinha tempo para a Engenharia

Queria ser Engenheiro de Estrada
Para segui-la aonde fosse
Para fugir de tudo ou nada

E José não dormia
E José se perdia
A ouvir a mulher, pobrezinha
Que à vizinha dizia inocente:
“Meu marido inteligente
estuda e ainda dá conta da gente”

E voltou Zé Carpinteiro
Sentava, crucificado
Trabalhando o dia inteiro
E bebia para esquecer
Tantas cruzes por poucos cruzeiros

E assim morreu Zé da Cruz
Numa vala da estrada
Aparando a enxurrada

E as pessoas que ali passavam
Não sabiam de nada

Que Zé da Cruz já foi gente também
Que Zé da Cruz já cedeu muito bem
Que Zé da Cruz já foi número que entrou no computador
Que Zé da Cruz já foi nome e até foi chamado de doutor
Zé da Cruz
Não faz mal
Que a vida vai ao além
E lá vai viver muito bem
Vai chegar salvo e são
São José

E a Cruz
Fica na Terra pra quem quiser

José Qualquer

Rui Montese

Tristeza e Alegria

Tristeza e alegria
Palavras que andam de parceria
Ambas são o traçado do nosso caminhamento
Uma busca a euforia
A outra cede ao sofrimento

É como o açúcar e o sal
Tudo com excesso é prejudicial
Ou tu ficas diabético
Ou tu viras bacalhau
               
Poesia é o tempero
O sabor da vida
Ela que nos leva a afinar e refinar
A arte nobre de viver
       
São esses ingredientes bem dosados
Uma pitadinha de tristeza
Uma pitadinha de alegria
Pronto: poesia
               
É como afinar violão
Onde o diapasão é a atitude divina
Mas não te preocupes meu amigo
Não é preciso ser poeta
Para entender dessas coisas
               
Um dia tu acertas
A própria vida te ensina
Dotada de uma providência imensa
Nos aceita, nos conduz
E nos fascina

Rui Montese

Poema do Mineiro

Conhecedor do solo profundo
Vai galgando pelo mundo
Cada pedra do caminho

De vazante a jusante
Coração fecundo
Céu aberto, arfante
Do ninho ostenta
A mais preciosa
Flor majestosa, cristalina em tudo

Ao cume voz estradeira
Chega logo alvissareira
Ao peito desse amigo de jornada

Não por prêmio costumeiro
Por medalha ou dinheiro
Mas, para ser mais companheiro
Em cada nova escalada

Dá conta do que te afronta
E volta de ponta a ponta
Ao leito dessa estrada

Ao se ver entrelaçado
De rochas por todo lado
Pesquisa com maior cuidado
Textura, dureza, clivagem

E vai ver, da sua imagem
Reflete maior beleza
De um tesouro que rola, cada vez mais fundo
Com toda sua riqueza

Que não reluz para quem o procura
Apenas, espera, onde encerra
Que seja encontrado

Rui Montese

Flertando no Bar

Meninas singelas
Cabelos cacheados
Ambas tão belas
Perfis aquilinos
Lábios rosados

Pudéssemos nós, poetas
Revermos esta imagem
Estaríamos tão certos
De não ser miragem
       
Cantaríamos a beleza
Com tanta emoção
Que elas teriam a certeza

De terem flechado
Com olhar refinado
E sorriso faceiro
Os corações de dois bandoleiros

Rui Montese

Fotos da Família

Boa noite mestre.
Fui passear no shopping.
Gente bonita, seres de todos os tamanhos, masculino e feminino.

teste
Sonia Tula

Ah! mestre, quero completar minha missão, nesse momento quero evoluir bastante. Sinto que amo e admiro o ser humano, no entanto algo novo me intriga.
Como será ser uno? Ser inteiro? masculino e feminino?
Não sei como é ser uno, mas confesso que achei esquisito os seres pela metade.
Olha, percebi que tem uns quinze anos que me dei conta que estou no planeta Terra, e há uns quatro anos me dei conta que sou ser humano e tenho trinta e quatro.
Gozado, tenho uma lembrança da terra cheia de árvores, e então o Brasil é minha paixão. Fico imaginando os europeus chegando aqui, o deslumbramento com os pássaros exóticos em abundância, vegetação, ar puro, beleza do povo e do lugar.
Outro dia suando no ponto de ônibus, às doze horas, ufa! Pensei se bem perto tivesse uma bela cachoeira com “assessórios” (pedras maravilhosas e plantas) quem iria ficar impune?
Depois que esgotarmos a complexidade, vamos querer a simplicidade?
Tenho uma nostalgia dentro de mim que não sei bem se é cultural, genética ou cerebral. No fundo vem da alma como se minha alma fosse muito maior do que eu mesma. Por exemplo, não entendo porque substituir toda a vegetação por concreto. A vegetação e o concreto não se importam de viverem juntos. Acho também que não é só por causa do dinheiro, nem do poder, é algo mais…
Tenho vontade de plantar árvores em lugares e mais lugares. O Rio, as montanhas e a cidade. Estrada de Petrópolis, te achei tão linda!

                                                                            Sonia Tula 14/02/1998

Nair do Carmo

Minha mãe, do infinito astral, no dia da partida da minha irmã, me mandou uma mensagem: “Meu filho, aconteça o que acontecer não deixe de acreditar em Deus”.

Jorge do Carmo
Meninice – Quintal Rua 15
Meu filho, Stael e Lisandro ao fundo.
Tulisses
Dâmia e Rusuco
Fernanda e Dâmia, Cris e Rô ao fundo.
Lisandraço
Meu irmão, compositor Lincoln Brasil, recuperando da fratura do Fêmur.
Rusuco, Rô, Lincão. Aniversário da Dna. Stael – Casa da Bê – 2019